O problema da falta de coleta de lixo em Ananindeua persiste, o que causa reclamações de quem convive diariamente com a situação. Na tarde desta sexta-feira (20), o DIÁRIO ouviu moradores no município para saber como está a situação por lá sobre a falta de saneamento.
O incômodo é notório por quem mora na travessa WE 78, entre as travessas SN 22 e SN 24, na Cidade Nova 6. Um lixão toma conta da via, o que prejudica até mesmo a passagem de veículos pelo local, já que um dos lados da pista está ocupado pelos dejetos.
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No local, é possível encontrar sacos de lixo doméstico, restos de plantas, pedaços de madeira e outros materiais descartados irregularmente. Segundo moradores da área, tem dias que o cheiro é muito forte e invade as casas próximas.
A costureira Fátima Penha, 64 anos, afirma que a situação do local está cada vez pior. Morando cerca de 30 metros do lixão, Fátima está incomodada com a situação, pois, segundo ela, animais como moscas e urubus são atraídos para a área. “Nós é que sofremos e ficamos prejudicados. Tem vezes que jogam bicho morto aí. Tudo o que não presta jogam aí. O que atrai muita mosca que acabam invadindo nossa casa”, desabafa Fátima.
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Também morador da mesma rua, o aposentado Jorge Paiva, 62, comenta que falta uma melhor coleta de lixo na área para atender de forma mais adequada a população quanto ao saneamento no local. O morador também destaca que além disso, há moradores que contribuem para a situação ruim descartando lixo irregularmente na WE 78. “Embaixo do lixo tem um bueiro que está entupido. Quando chove, a rua enche, prejudicando nosso ir e vir. É rato, mosca, pombo e estou cansado dessa situação que não é resolvida. É crime ambiental esse descarte aqui”.
INDEPENDÊNCIA
Em outro local de descarte irregular, localizado na avenida Independência, entre a alameda Tapanã e rua Manacapuru, no bairro do Paar, quem passa pelo local observa a quantidade que está se acumulando de resíduos. Há sacos com lixo doméstico, restos de plantas, sofá e diferentes entulhos acumulados na passarela, o que atrapalha a caminhada dos pedestres pelo local.
De acordo com o mestre de obras José Sousa, 48, a situação é crônica e é comum ver cenas do tipo na área. Conforme o morador, os descartes irregulares são realizados geralmente no turno da noite, resultando em incômodo para a população. “Se limpam, é rápido que volta a se acumular o lixo aqui. Poderia ter maior fiscalização e coleta mais eficiente”.
Solicitamos um posicionamento da Prefeitura de Ananindeua sobre as duas situações observadas pela reportagem do DIÁRIO, mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.