O preço do material escolar e das mensalidades foi reajustado, em sua maioria, acima da inflação nos últimos doze meses, conforme aponta uma pesquisa do Dieese Pará, realizada na capital paraense. Em Belém, alguns materiais básicos da lista escolar registraram reajustes que beiram os 30% no período. É o caso da resma de 100 folhas Chamequinho, com aumento de 27,11%; e do kit com apontador, borracha e lápis de cor grande (12 cores) da Faber-Castell, que apresenta uma diferença de 31,89% em um ano.

Ao todo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, indica que, de janeiro de 2024 a janeiro de 2025, a inflação acumulada no Brasil girou em torno de 4,7%. Realizada entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, a pesquisa do Dieese abrange cerca de 50 itens que compõem a lista escolar.

Os locais visitados pelos pesquisadores incluíram lojas de departamento, livrarias, papelarias e mercados populares na região metropolitana. Os cadernos, que são itens de grande importância dentro da cesta, estão significativamente mais caros este ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Os reajustes nos preços desses produtos não foram uniformes, com altas variando entre 10% e 20%, dependendo do personagem, da quantidade de folhas, do fabricante e do local de compra, segundo o Dieese.

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O preço das mochilas também apresenta variações semelhantes, de acordo com as especificações do produto e o personagem estampado, podendo custar entre R$ 45,90 e R$ 500,00. As lancheiras variam de R$ 44,90 a R$ 130.

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Entre os produtos que ultrapassaram os 10% de aumento em um ano estão: giz de cera grande triangular Acrilex (21,53%); apontador com depósito da Faber-Castell (19,90%); caixa de lápis de cor da Faber-Castell (18,44%); régua escolar de 30 cm (10,68%); e resma de papel A4 Reporter (10,35%). No caso das mensalidades escolares, segundo o Dieese, a média de reajuste ficou em 15% entre 2024 e 2025.

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