A relação entre comunidades ribeirinhas, pescadores e o ambiente amazônico é marcada tanto pela harmonia quanto pelos riscos invisíveis que permeiam a floresta, os rios e os manguezais. E foi justamente nesse cenário, de intensa beleza e imprevisibilidade, que um episódio dramático reacendeu o alerta sobre uma das doenças mais letais conhecidas pela medicina.

Um jovem de 24 anos, Matheus Santa Rosa, natural de São Caetano de Odivelas (PA), morreu após contrair raiva humana no município de Oiapoque, no extremo norte do Amapá. A informação foi inicialmente divulgada pelo perfil Oiapoque News.

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O caso teve início durante uma pescaria no manguezal do Cabo Orange, quando Matheus foi atacado por um macaco. Dias depois, ele começou a apresentar sintomas característicos da doença, o que levou à sua transferência para Belém, onde ficou internado por cerca de duas semanas em uma UTI.

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A confirmação do óbito ocorreu nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), deixando familiares e moradores da região em choque.

Amostras foram encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para análise detalhada do vírus. As autoridades de saúde do Amapá e do Pará já acompanham o caso e devem reforçar ações de vigilância e prevenção em áreas de maior risco.

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