A família de Kellen Thaynara Nascimento Abreu voltou a cobrar esclarecimentos sobre o caso da jovem, que completa um ano de morte nos próximos dias. Ela desapareceu durante um passeio de lancha na região da Ilha do Combu, em Belém, e foi encontrada morta em 17 de dezembro de 2024, na Baía do Guajará, um dia após ter desaparecido. Até agora, os parentes afirmam que não receberam retorno das autoridades sobre o andamento das investigações.
A mãe da jovem, Elizabeth Nascimento, disse que o inquérito não avançou e que a família segue sem respostas. “É muita falta. Toda a família sente. O filho dela também. E o inquérito parou, ninguém dá resposta pra gente. Queremos saber o que aconteceu. Era uma filha que me ajudava muito e que faz muita falta. Eu só queria uma atenção, uma resposta. O filho dela sempre pergunta por ela e isso faz a gente sofrer muito”, afirmou.
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Amigos também participaram da mobilização por esclarecimentos. Pedro Carvalho, próximo da vítima, relatou que o grupo se sente desamparado. “É um sentimento de tristeza e de revolta pela falta de empatia das autoridades policiais com a família. Até hoje não temos resposta, não temos retorno. Parece que a nossa dor não é sentida. É uma vida. Ela saiu naquela noite de casa e não sabia que ia morrer”, declarou.
Kellen, de 26 anos, trabalhava como consultora de vendas automotivas e tinha um filho de 2 anos. Ela saiu de folga para o passeio de lancha no dia 16 de dezembro. De acordo com relatos feitos à Polícia Militar, cinco pessoas estavam na embarcação e informaram que a jovem pulou no rio após comentar que estava com calor. O grupo também confirmou que houve consumo de bebidas alcoólicas durante o passeio.
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O corpo foi encontrado por pescadores na Baía do Guajará, próximo à Ilha das Onças, e resgatado pelo Corpo de Bombeiros. O sepultamento ocorreu em 18 de dezembro, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém.
