O Ibama aplicou cerca de R$ 2 milhões em multas, apreendeu 200 m3 de madeira ilegal, três tratores, dois caminhões carvoeiros, fechou sete madeireiras e destruiu dezenas de fornos ilegais de carvão em duas semanas de fiscalização em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. O instituto intensificou as ações no município, há duas semanas, desde o assassinado dos líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva.

Os agentes federais em operação na região atuam em duas frentes. No Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, onde multam assentados que se associaram a madeireiros para explorar ilegalmente madeira e carvão, e nas próprias madeireiras de Nova Ipixuna. Do total de autuações, até o momento, as empresas do setor receberam R$ 780,7 mil em multas.

“As fiscalizações em Nova Ipixuna, inclusive nas madeireiras, não vão parar. A operação do Ibama continua por tempo indeterminado”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Marabá, Uederson Ferreira.
Em todas as madeireiras fiscalizadas desde o início da operação, o Ibama encontrou irregularidades na comercialização de produtos florestais e no cumprimento das exigências das licenças ambientais, o que motivou os embargos já aplicados.

Além disso, o histórico de reincidências nas empresas do setor provocou o requerimento de cassação das licenças de 12 madeireiras de Nova Ipixuna emitidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará.

APOIO

A operação do Ibama conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal de Marabá e do Batalhão de Polícia Ambiental de Belém. (Diário do Pará, com informações da Asdcom do Ibama)

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