Suicídio é um fato que o bom jornalismo não pauta. Entretanto, há ocorrências de mortes que precisam de esclarecimentos e que são investigadas pela Polícia Civil para saber o que provocou o óbito. Nesta terça-feira (17), em Belém, um caso intrigante foi registrado na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

Perícia está sendo feita no estacionamento da Divisão de Homicídios, em São Brás
📷 Perícia está sendo feita no estacionamento da Divisão de Homicídios, em São Brás |Sancha Luna/RBATV

A juíza do Tribunal de Justiça do Estado Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada sem vida dentro do carro do marido, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, que também é magistrado.

O juiz levou o corpo da mulher até a sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, e registrou a ocorrência. A situação chamou a atenção das autoridades pelo fato como tudo aconteceu, principalmente por ter removido o cadáver do local do crime, alterando a cena. Um inquérito foi aberto pela Polícia.

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Em relato no boletim de ocorrência, ele disse que teria tido uma discussão com a esposa no final da noite da última segunda-feira (16). Ela teria arrumado as coisas e dito que iria viajar. Pela manhã, ele se arrumou para sair e não encontrou as chaves do carro, pegando a chave reserva. Ao chegar no estacionamento do condomínio viu que a porta do veículo estava aberta e ela estava sem vida dentro do carro.

Segundo o juiz declarou à Polícia Civil, a magistrada teria usado a arma que ele guarda dentro do veículo para tirar a própria vida.  Segundo a polícia, a vítima apresentava uma perfuração no peito.

A perícia na vítima foi feita no estacionamento da DH, onde ele estacionou o veículo. O corpo da mulher estava no banco de passageiro, porém ainda não se tem a confirmação de que foi exatamente neste assento que ela estava quando foi encontrada por ele. Participaram dos trabalhos uma equipe da Polícia Científica e papiloscopistas.

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A polícia já solicitou perícia no estacionamento do condomínio onde o casal tem residência e também no apartamento. O veículo também passará por perícia e o magistrado passará por exame balístico para saber se há vestígio de pólvora nas mãos.

O DOL solicitou um posicionamento do Tribunal de Justiça do Pará e aguarda a entrevista que será concedida pelo delegado-geral da Polícia Civil Walter Resende.

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