O ex-Policial Militar Wescley Silva Sousa, morto na noite desta quarta-feira (6), na praça Eduardo Angelim, na Pedreira, em Belém, foi condenado em 2019 por integrar organizações criminosas que agiam dentro da PM.
Ele foi removido da corporação em julho de 2020. Segundo informações divulgadas pelo Governo do Estado, Wesclei integrava uma organização criminosa dentro da PM que, dentre outras coisas, era responsável por homicídios ocorridos na Região Metropolitana de Belém.
A organização foi descoberta durante a investigação de diversos homicídios cometidos na Grande Belém que tinham características parecidas. Com isso, foi observada a presença de policiais militares nos casos. Entre eles, Wesclei.
Ele e outros envolvidos foram presos durante as operações Anonymous I e II, deflagradas pela Polícia Civil em março e setembro de 2019, respectivamente.
Ele já havia sido preso anteriormente, em 2017, suspeito de extorsão mediante sequestro, em um caso ocorrido em 2014.
Tentativa de homicídio
Segundo informações da própria PM, Wescley já teria sido alvo de uma tentativa de homicídio no mês de outubro. Um suspeito teria sido detido na ocasião.
O homem, identificado em vídeo como Wesley, teria confessado a intenção de matar o ex-PM. Segundo ele, o mandante do crime seria um homem identificado como "loirinho".
O suspeito também afirmou que teria cometido o crime para quitar uma dívida de R$ 10 mil com o mandante.