No Brasil, segundo a Lei 9.605/1988 de Crimes Ambientais, as chamadas rinhas de galo (ou brigas de galo) são enquadradas como crime de maus-tratos a animais e prevê pena de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa. 

Após terem recebido denúncias de que pessoas estariam promovendo essas tais brigas de galo, policiais militares de Salvaterra, município localizado na Ilha do Marajó, no Pará, começaram a monitorar as ações de um possível grupo organizado.

Na manhã deste domingo (17), a PM foi acionada em uma fazenda, onde flagraram a ação. Ao avistarem a viatura, os envolvidos fugiram para uma área de mata, deixando parte do material usado. 

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Um homem foi alcançado e conduzido a delegacia. Com ele foi encontrada uma mochila preta contendo seringas e agulhas, medicamentos não identificados, bicos-esporas de plástico, facão e bicos de aço, provavelmente utilizados na preparação dos animais para as disputas. 

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Dez galos foram resgatados durante a operação, juntamente com duas balanças de precisão, facões, serras de aço, 11 bicos de aço, várias esporas de plástico, cadernos para anotação das apostas, duas estruturas de rinha (rinhadeiros), uma carrocinha com reboque e quatro motocicletas que estavam no local.

Os animais foram encaminhados para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) de Salvaterra.

Veja imagens da operação:

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