O Pará continua a colher frutos positivos das ações de segurança pública, com resultados cada vez mais expressivos na redução da criminalidade. Após alcançar uma histórica diminuição nos crimes violentos letais intencionais (CVLI), o Estado registrou, em 2024, uma redução de 67% nos casos de roubo, comparado ao mesmo período de 2018 – a maior queda desde 2010.
Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (06), pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria-Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), que mostrou que neste ano, o Pará registrou 35.644 roubos nos 12 meses.
Em 2018, o número de ocorrências foi de 106.630, uma diferença de 70.986 casos a menos.
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Além da comparação com 2018, os números também apontam uma redução em relação aos anos anteriores. Em comparação a 2023, houve uma queda de 19,18%, com 8.459 casos a menos. Em relação a 2022, 2021 e 2020, as reduções foram de 35%, 48% e 47%, respectivamente.
Destaques de Dezembro de 2024
Dezembro de 2024 também registrou bons resultados, com 2.611 roubos, o que representa uma diminuição de 65,33% em comparação ao mesmo mês de 2018, quando o Estado registrou 7.531 casos. A queda em dezembro segue a tendência positiva verificada durante o ano e reforça a eficácia das ações de segurança pública.
O ano de 2024 também apresentou queda em outros tipos de roubos. O roubo a transeuntes, por exemplo, registrou 24.737 ocorrências, representando uma redução de 72,42% em comparação com 2018, quando houve 89.693 registros. Em relação a 2023, a queda foi de 21%, com 31.283 casos no ano anterior.
O roubo de veículos, outro indicador importante, também apresentou queda significativa. Em 2024, o Pará registrou 1.238 roubos de veículos, o que representa uma redução de 82% em comparação com 2018, quando ocorreram 6.794 casos. Em relação a 2023, a queda foi de 20,23%, com 1.552 registros.
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Para o titular da Segup, Ualame Machado, essa significativa queda se deve ao trabalho contínuo das forças de segurança, que têm intensificado as operações preventivas e repressivas, além de contar com investimentos em tecnologias de monitoramento.