A mais recente rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 46% das intenções de voto, contra 29% do presidente Jair Bolsonaro (PL) em cenário de primeiro turno da disputa eleitoral.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 5 e 8 de maio, com entrevistas nas casas de eleitores em 26 estados e no Distrito Federal.

Bolsonaro troca Ministro da Energia por Adolfo Sachsida

O nível de confiança é de 95%, com margem de erro máxima de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Está registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número BR-01603/2022.

Cenário estimulado no 1º turnoLula (PT): 46%; Bolsonaro (PL): 29%; Ciro Gomes (PDT): 7%; João Doria (PSDB): 3%; André Janones (Avante): 3%; Simone Tebet (MDB): 1%; Felipe D'Ávila (Novo): 1%; Luciano Bivar (União Brasil): 0%; Branco/Nulo/Não vai votar: 6%; Não sabe: 3%

O levantamento cita que, no cenário atual, haveria a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno, porém dentro da margem de erro. Em um eventual segundo turno, Lula teria 54%, contra 34% de Bolsonaro. A diferença de 20 pontos, no entanto, é a menor do histórico do instituto.

Eleições 2022: saiba como se inscrever para ser mesário

Em novembro do ano passado, a vantagem do petista chegou a 30 pontos. Em outros cenários, Lula também venceria Ciro Gomes por 53% a 24% e Simone Tebet por 58% a 17%. De acordo com a pesquisa, Bolsonaro empata em rejeição com João Doria. Entre os entrevistados, 59% dizem que não votariam neles. Ciro Gomes tem 55% de rejeição, seguido por Lula, com 43%.

A rejeição a Bolsonaro é acompanhada pela baixa avaliação de seu governo. Segundo a pesquisa, 46% fazem uma avaliação negativa de sua gestão e apenas 25% a aprovam, enquanto 27% acham que o governo é regular. A maioria também reprova atitudes recentes do presidente, como o perdão dado ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Entre os entrevistados, 45% acham que a medida de Bolsonaro foi errada, contra 30% dos que aprovaram a ação.

MAIS ACESSADAS