Neste domingo (24), foram efetuadas as prisões dos mandantes da morte da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada junto ao motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Novas informações sobre o caso foram compartilhadas pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim. Segundo o jornalista, Robson Calixto, conhecido como Peixe, assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), recebia pagamentos direcionados à milícia em igreja evangélica pertencente ao pastor e deputado Silas Malafaia.

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Segundo Jardim, registros do "disque-denúncia" do Rio de Janeiro usados na investigação do caso Marielle evidenciam o envolvimento de Robson com a atividade de milicianos. Robson foi um dos que intermediaram encontro entre os Brazão e Ronnie Lessa, assassino da vereadora, segundo as investigações.

Esses relatos anônimos feitos à Polícia do Rio indicam que Robson era encontrado nos dias 15 e 30, todos os meses, em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia.

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Ainda de acordo com tais denúncias, ele andava armado e atuava como "segurança informal" de Domingos Brazão.

Segundo manifestação da PGR, "Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em suas atividades ligadas às milícias e ao domínio territorial exercido sobre loteamentos ilegais, o que torna verossímil a alegação de que ele participou como intermediário do ajuste ilícito".

Robson foi alvo de busca e apreensão por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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