A prisão do ex-deputado Wladimir Costa, conhecido como Wlad, está gerando discussões nas redes sociais e na mídia. Ele foi preso ao chegar no Aeroporto de Belém na última quinta-feira (18), por ordem de prisão preventiva devido a supostos crimes eleitorais.

Sobre ele há várias denúncias, incluindo alegações de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB), divulgadas nas redes sociais.

Nesta quinta-feira (25), o desembargador José Maria Teixeira do Rosário, do Tribunal de Justiça do Pará, determinou a libertação de Wladimir Costa até o julgamento do processo criminal e civil movido pela deputada federal Renilce Nicodemos.

As acusações incluem violência de gênero, calúnia, injúria e difamação. Mesmo solto, porém, o ex-parlamentar terá que cumprir medidas expedidas pelo desembargador.

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A ordem de soltura já foi emitida. Wlad aguardará o desenrolar do processo em liberdade, com a possibilidade de voltar à prisão se for condenado. O julgamento será conduzido pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral.

Confira as medidas que o ex-deputado federal terá que seguir:

  • Proibição de manter contato, por qualquer meio, com a vítima, Renilce Conceição Nicodemos Albuquerque;
  • Comparecimento mensal ao juízo da 1ª zona eleitoral, para informar e justificar suas atividades;
  • Monitoramento via tornozeleira eletrônica.

Uma semana preso

Durante a audiência de custódia realizada na sexta-feira (19), a defesa do ex-deputado solicitou a revogação da prisão dele, argumentando seus “bons antecedentes” e o fato de ser réu primário. Apesar da esperança mantida pelo advogado do ex-parlamentar, Humberto Boulhosa, de que ele seria libertado “a qualquer momento”, o ex-deputado permaneceu detido durante o final de semana. 

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