A 12ª edição do Fórum Urbano Mundial (FUM12) começou na última segunda-feira, 4 de novembro, e vai até sexta-feira, 8, na cidade do Cairo, Egito. A maior conferência sobre urbanização sustentável do mundo. 160 países discutem assuntos como: moradias seguras, inclusão de periferias, esgotamento sanitário e crise climática.
As principais sessões do evento estão sendo transmitidas e podem ser acompanhadas ao vivo pela página da UN Web TV, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O Brasil sediou a quinta edição do fórum, em 2010, quando o destaque foi a relevância de assegurar que todos os habitantes das cidades tenham acesso justo aos recursos e às oportunidades urbanas.
Nesta edição, o fórum centralizará os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, permitindo a comunicação e a cooperação entre governos, sociedade civil, academia e setor privado, entre outros diversos atores.
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Representando o Brasil, Jader Filho, ministro das Cidades, reforçou o comprometimento do país e do Ministério das Cidades em levar adiante as políticas públicas de habitação, de saneamento, de mobilidade urbana e de desenvolvimento urbano e metropolitano sustentável. O ministro enfatizou ainda que o Ministério das Cidades guarda estreita relação com a nova agenda urbana e seus mecanismos de implementação.
“Está claro que a emegência climática exige ações no território, no amplo leque de políticas a cargo do Ministério das Cidades. Precisamos habilitar as nossas cidades a serem não apenas mais sustentáveis, mas também mais verdes e resilientes”, completou Jader Filho.
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Com o tema Tudo Começa em Casa: Ações locais para cidades e comunidades sustentáveis, o FUM12 é organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e pela República Árabe do Egito. A agenda global foca as questões urbanas e de desenvolvimento sustentável e viabiliza a troca de experiências, principalmente, de soluções inovadoras, novas tecnologias e métodos para aprimorar a qualidade de vida nas cidades.
Além disso, viabilizará discussões sobre iniciativas locais de enfrentar os desafios globais que impactam o dia a dia das pessoas, como habitações inacessíveis, elevação dos custos de vida, mudanças climáticas, escassez de serviços essenciais e conflitos em curso.