O preço médio do litro da gasolina comum em Belém chegou a R$ 6,04, de acordo com o levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo no período de 24 a 30 de novembro. Foram pesquisados 19 postos na capital paraense, com o menor preço encontrado a R$ 5,75 e o maior a R$ 6,25. Na tarde de ontem (3), o DIÁRIO percorreu dez postos em Belém nos bairros do Marco, Canudos, São Brás, Nazaré, Souza, Val-de-Cans e Sacramenta para saber quanto o consumidor paga atualmente pelo litro da gasolina.
O preço mais em conta verificado pela reportagem foi no valor de R$ 5,89, nos bairros de São Brás e Nazaré, e o valor mais caro foi de R$ 6,44, no bairro do Marco, levando em consideração que estes preços são relativos aos pagamentos realizados à vista, por meio de dinheiro, débito ou Pix. Alguns estabelecimentos oferecem ainda a opção de pagamento por meio do cartão de crédito, porém, o valor cobrado é maior do que o preço à vista e varia entre R$ 6,79, nos bairros Canudos, Souza e Sacramenta, a R$ 7,69, em São Brás, dependendo da bandeira do estabelecimento.
PESQUISA
O preço é sentido no bolso de quem precisa utilizar o carro todos os dias, como no orçamento do taxista Fábio Soares, 44 anos. Para o motorista, é necessário abastecer o veículo todo dia devido ao trabalho. Porém, o taxista afirma que fica pesado no final do mês o gasto com gasolina. “É um absurdo porque a impressão que temos é que todo dia tem algum aumento. Eu preciso gastar diariamente com o combustível. Eu faço pesquisa de preço para tentar achar preços melhores”, comenta o taxista sobre a estratégia utilizada para tentar pagar menos com a gasolina.
A tática de fazer pesquisa de preços também é utilizada pelo motorista Fábio Baião, 42. Devido ao ofício, ele precisa utilizar o carro diariamente para se locomover. Fábio também comenta que tem carro em casa e que para tentar diminuir os custos com o combustível, ele recorre a postos que já conhece os preços. “Geralmente, eu abasteço em um posto que tem no Jurunas. É mais acessível o preço da gasolina por lá”.
O autônomo Edson Santana, 51, utiliza a motocicleta todos os dias para prestar serviços a três empresas diferentes. Conforme explica, o veículo não tem como ficar desabastecido um dia sequer. Diariamente, o autônomo gasta, ao mínimo, 30 reais com gasolina para realizar as entregas e terminar as demandas na capital paraense. Porém, para realizar o pagamento do combustível nos postos, Edson sempre prefere pagar à vista para economizar. “Eu ando muito de moto pela cidade e nisso eu fico de olho no preço dos postos. Eu sempre vou onde está melhor e pago mesmo à vista. No crédito a gasolina fica mais cara”.
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Preços nos postos
- Iccar: Travessa Enéas Pinheiro, 2881, com a Avenida Perimetral, bairro do Marco. R$ 6,18 (à vista)
- BR: Travessa Lomas Valentinas, 2629, com a Avenida João Paulo II, bairro do Marco. R$ 6,44 (à vista); R$ 6,99 (crédito)
- Shell: Avenida João Paulo II, 880, com Travessa Timbó, bairro do Marco. R$ 6,17 (à vista)
- BR: Avenida João Paulo II, 882, com Travessa Antônio Baena, bairro de Canudos. R$ 6,27 (à vista); R$ 6,79 (crédito)
- BR: Avenida Governador José Malcher, 2540, com a Travessa Castelo Branco, bairro de São Brás. R$ 5,89 (à vista); R$ 7,69 (crédito)
- BR: Avenida Governador José Malcher, 2409, com a Travessa 14 de abril, bairro de Nazaré. R$ 5,89 (à vista)
- Ipiranga: Avenida Duque de Caxias, 602, com a Travessa Humaitá, bairro do Marco. R$ 6,29 (à vista); R$ 6,99 (crédito)
- BR: Avenida Júlio César, s/n, sentido Aeroporto de Belém, bairro do Souza. R$ 6,29 (à vista); R$ 6,79 (crédito)
- ATEM: Avenida Júlio César, s/n, sentido Avenida Almirante Barroso, bairro de Val-de-Cans. R$ 6,29 (à vista)
- BR: Avenida Pedro Álvares Cabral, 17, próximo à Passagem Santos Dumont, no bairro da Sacramenta. R$ 6,29 (à vista); R$ 6,79 (crédito)