O Acidente Vascular Cerebral (AVC) representa uma das principais causas de morte globalmente, afetando milhões de vidas a cada ano. Essa condição ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, resultando em danos graves ao tecido cerebral. Os AVCs podem ser isquêmicos, devido a bloqueios, ou hemorrágicos, causados por hemorragias.
No entanto, vários fatores de risco estão associados ao desenvolvimento de um AVC. A hipertensão arterial, que frequentemente passa despercebida, é uma das principais condições que contribuem para essas ocorrências. Outros fatores incluem fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca, além do tabagismo, que afeta diretamente a saúde cardiovascular. Estudos evidenciam que esses fatores não apenas aumentam o risco de AVC, mas também a gravidade do evento.
De acordo com o neurologista Antônio de Matos, estudos recentes têm aprofundado a relação entre riscos modificáveis e a gravidade dos AVCs. Pesquisa publicada na revista Neurology apontou que hipertensão, tabagismo e arritmias cardíacas estão ligados mais fortemente a AVCs graves. “A gravidade de um AVC pode ser medida por escalas de incapacidade, onde fatores de estilo de vida e condições de saúde desempenham papéis cruciais. O controle inadequado da pressão arterial, assim como o uso contínuo de tabaco, potencializam o risco de um episódio grave.”, afirma o médico.
O manejo eficaz dos fatores de risco pode modificar significativamente a trajetória da saúde cardiovascular.
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Controlar a pressão arterial é crucial. “Adotar uma dieta equilibrada e baseada em vegetais, reduzir o consumo de sal e exercitar-se regularmente são medidas que demonstraram eficácia em diminuir esse risco”, fala.
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A atividade física não apenas auxilia na manutenção de um peso saudável, mas também diminui a pressão arterial e reduz o estresse, outro contribuidor essencial para o risco de AVC. Essas práticas, além de melhorar a saúde geral, podem diminuir o risco de um AVC em 25% a 30%.