Todos dos anos, cientistas e pesquisadores trazem à tona segredos e descobertas dos antigos da humanidade que estão guardados por séculos e milênios.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos no Egito fez uma descoberta surpreendente que traz à luz novos detalhes sobre práticas funerárias do antigo Império Médio. Ficou interessado para saber mais sobre a descoberta? Siga com a leitura abaixo.
Durante escavações em Tebas, uma tumba intacta, com cerca de 4.000 anos, foi encontrada contendo joias e artefatos sofisticados. Essa descoberta, realizada pelo South Asasif Conservation Project e apoiada pelo Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito, destaca a complexidade cultural e a organização social dos egípcios da época.
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A tumba, que data de 1.938 a.C. a 1.630 a.C., é a primeira do período encontrada na região e abriga onze sepultamentos, incluindo cinco mulheres, duas crianças e dois homens, enquanto os outros restos ainda aguardam identificação.
De acordo com a arqueóloga Katherine Blakeney, as evidências sugerem que os sepultamentos podem ter pertencido a uma família extensa, organizados de maneira hierárquica. As mulheres estavam acompanhadas de grande parte das joias encontradas, feitas de ametista, cornalina e granada, com figuras protetoras como a deusa Taweret e hipopótamos. Já as crianças e um dos homens foram sepultados sem objetos funerários, o que pode indicar diferenciações de status entre os membros da tumba.
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Entre os objetos mais raros estão dois espelhos com cabos esculpidos em marfim, associados ao status elevado dos sepultados. "Este tipo de espelho é incomum e valoriza ainda mais o contexto funerário", explicou Blakeney.
Esses achados oferecem um vislumbre único das práticas simbólicas e sociais de uma época ainda pouco explorada em Tebas, expandindo o entendimento sobre o mundo funerário do Egito antigo.