O tráfico de animais é caracterizado pela captura de animais silvestres do seu habitat natural para o comércio ilegal. Esses animais geralmente são destinados a colecionadores, laboratórios que realizam testes com medicamentos ou cosméticos, comerciantes ilegais de peles, couros entre outros.
O animal silvestre vítima do tráfico é tratado como mercadoria, sofre maus-tratos, passa fome, sede, frio, vive em condições degradantes e o processo de comercialização é desrespeitoso e cruel, desde a captura, com técnicas e armadilhas que podem ferir o animal e pode levar o animal à morte.
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O tráfico de animais, além de contribuir para a extinção de inúmeras espécies, contribui para o desequilíbrio ecológico.
Um coreano foi preso em flagrante no Peru após tentar contrabandear 325 tarântulas, 110 centopéias e nove formigas-bala em um voo de 12 horas de Lima para Paris. O homem, de 28 anos, planejava fazer uma conexão em Paris para um segundo voo de 12 horas rumo a Seul quando foi interceptado.
O incidente ocorreu no dia 8 de novembro, quando o suspeito tentou passar pelo controle de segurança do aeroporto antes de seu voo da Air France para Paris. Ao passar pelo detector de metal, os agentes de segurança notaram que o peito do homem estava saliente e decidiram efetuar uma revista.
Ao erguer a camisa, os oficiais ficaram surpresos ao encontrar centenas de aracnídeos, centopéias e formigas em sacos plásticos e pequenos recipientes, todos presos a faixas que o homem usava atravessadas pelo corpo.
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O Serviço Nacional de Florestas e Vida Silvestre (SERFOR) foi acionado para assumir a investigação e cuidar dos animais. As 325 tarântulas incluíam 35 adultas do tamanho da mão humana, além de 285 juvenis, todas nativas da Amazônia peruana, sendo que as tarântulas são uma espécie em perigo de extinção.
Conforme o The Korea Herald, o SERFOR antecipa um aumento no tráfico ilegal de fauna silvestre próximo ao Natal, à medida que colecionadores buscam presentes sazonais.