A Amazônia é um bioma riquíssimo em florestas tropicais úmidas, com alta diversidade em fauna e flora. Assim, cria-se um ambiente propício para a vida selvagem, composta por diversas espécies de aves, mamíferos, peixes e muitos outros animais.

Uma onça e uma jaguatirica foram flagradas circulando em meio à mata fechada nas imediações do rio Xingu, no sudoeste do Pará. A aparição das espécies é considerada muito rara, assim só foi possível avistá-las por meio do uso de câmeras camufladas na floresta amazônica, mais precisamente na região do Médio Xingu.

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O equipamento foi instalado pela Norte Energia, concessionária que administra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, situada entre os municípios de Altamira e Vitória do Xingu. Segundo a companhia, as câmeras são utilizadas para monitoramento da vida animal na região de influência da usina.

As imagens mostram uma a onça-pintada e a jaguatirica andando pela mata, aparentemente caçando. A aparição destes animais é utilizada como bioindicador sobre as condições da fauna que habita a região de cerca de 515 mil hectares, equivalente a 477 mil campos de futebol.

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Desde a instalação das câmeras de monitoramento na área de mata das imediações da usina de Belo Monte, em 2012, já foram catalogadas 825 espécies de animais, como o cachorro-vinagre, o queixada, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o jupará, o quatipuru e o macaco-aranha.

Segundo a Norte Energia, além das "câmeras trap", são utilizadas lanternas, binóculos, gravadores de ultrassons específicos para monitorar morcegos, gravadores digitais com microfones unidirecionais para captar o som de aves e balanças, paquímetros e fitas métricas utilizadas na biometria dos animais analisados.

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