Os mistérios do universo despertam a curiosidade de muitos cientistas e apaixonados pelos astros celestes. Sendo assim, cada nova descoberta é compartilhada com entusiasmo para os fãs de astronomia.
A imagem astronômica do dia publicada pela NASA nesta segunda-feira (11) trouxe um detalhe surpreendente para os fãs e estudiosos do espaço: uma faixa escura na longa cauda brilhante do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), apelidado de “cometa do século”. O fenômeno, que desafia o entendimento comum dos astrônomos, gerou debate sobre o que poderia estar por trás desse traço incomum.
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A NASA apresentou algumas teorias para explicar a faixa escura: uma possibilidade é que se trate de uma pluma de poeira mais escura. Outra hipótese é que o efeito ótico seja resultado da sobreposição de diferentes partes da cauda do cometa. A última teoria sugere que a faixa escura pode ser uma sombra projetada por uma parte da coma – a nuvem de poeira e gás ao redor do núcleo do cometa – sobre partículas de poeira presentes na própria cauda.
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A imagem, capturada em 14 de outubro a partir do Texas, nos Estados Unidos, revela não apenas a cauda extensa e brilhante do cometa, mas também uma fina "anticauda" – uma característica óptica rara. Diferente da cauda principal, que é empurrada pelo vento solar e costuma aparecer em tons azulados devido aos íons e partículas de gelo e poeira, a anticauda surge do ponto de vista de observação terrestre e parece apontar para a direção oposta ao cometa. Esse traço é formado pela poeira que o cometa deixa para trás enquanto percorre sua órbita em torno do Sol.
Considerado por muitos como o “cometa do século” devido ao brilho e à magnitude de sua cauda, o C/2023 A3 esteve visível no céu noturno no último mês, atingindo sua maior proximidade com a Terra em meados de outubro. No entanto, o corpo celeste agora já se afastou significativamente e está em rota de saída do Sistema Solar, deixando para trás um rastro de mistério e fascínio entre os observadores e pesquisadores do espaço.