A erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 provocou uma grande destruição por onde passou nas regiões de Pompeia e Herculano. A violência do fenômeno foi tamanha, e de velocidade tão rápida, que inúmeras pessoas foram surpreendidas enquanto realizavam tarefas cotidianas. O que restou a quase 2 mil anos depois, são verdadeiros tesouros arqueológicos.
Com a forma dos corpos marcadas no solo, eles permaneceram como se o tempo nunca tivesse passado, assim como diversos artefatos foram preservados. No entanto, além de formatos humanos, foram encontrados também animais.
A escavação dos cavalos de Pompeia foi, sem dúvida, uma das mais importantes e intrigantes. Era mês de maio quando uma equipe de arqueólogos italianos que escavava os antigos subúrbios de Pompeia e se depararam com um estábulo que abrigava restos de diversos cavalos, além de objetos como selas.
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Na ocasião, o chefe do parque arqueológico de Pompeia, Massimo Osanna, disse à agência de notícias Ansa que a casa à qual os animais estavam era de propriedade de um oficial militar de alta patente. Os arqueólogos acreditam que ele pode ter sido um general em seu tempo.
O estábulo, que tinha vista para o golfo de Nápoles e para a ilha de Capri, já havia sido escavado no início do século 20, mas acabou sendo enterrado novamente logo em seguida.
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Junto aos cavalos, foram encontrados acessórios de montaria utilizados por militares da época. Mas, não era só isso. Havia ainda ornamentos feitos à base de bronze, os quais eram típicos de desfiles.
Os especialistas acreditam que os animais estariam prontos para deixar o local quando, de repente, a erupção vulcânica se aproximou. Presos no estábulo, eles não conseguiram se salvar e, assim, foram acometidos por cinzas ou névoas efervescentes.