A Agência Espacial Norte Americana (NASA) anunciou que em breve a Terra passará pelo evento astronômico mais longo deste século e que deve atrair curiosos e amantes da Astronomia. 

No dia 2 de agosto de 2027, o eclipse solar total terá um longa duração, com seis minutos e 23 segundos, ocorrendo principalmente no Hemisfério Oriental. Apesar disso, será possível avistar o evento em algumas regiões do Brasil.

A totalidade do eclipse poderá ser vista em países como Espanha, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Sudão, Arábia Saudita, Iêmen e Somália. A trajetória da sombra da Lua terá início no Oceano Atlântico, avançando pelo Estreito de Gibraltar e seguindo por áreas do norte da África e do Oriente Médio.

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O auge do fenômeno será no Egito, onde expedições e eventos especiais já estão em preparação. Além disso, outras regiões da Europa, África e Ásia poderão acompanhar o eclipse de forma parcial.

Que horas pode-se avistar o fenômeno? 

O eclipse de 2 de agosto de 2027 terá início às 07h30 (horário de Brasília), quando começará a cobertura do Sol. A fase de totalidade — o período de escuridão completa — começará às 05h23, também no horário de Brasília, e se estenderá até 08h49.

Considerando todas as suas etapas, o fenômeno só será concluído às 09h43. Mais do que um marco para pesquisadores que investigam a atmosfera solar, o eclipse de 2027 também terá grande importância cultural, envolvendo comunidades locais em festivais e celebrações. As observações realizadas durante o evento poderão aprofundar o conhecimento sobre processos solares e seus impactos na Terra.

Entenda como se forma o eclipse solar total 

Um eclipse solar total se forma quando três condições acontecem ao mesmo tempo — e de maneira perfeitamente alinhada:

1. A Lua passa entre o Sol e a Terra

A Lua fica exatamente na linha entre o Sol e a Terra, bloqueando completamente a luz solar.

2. A Lua está na fase de Lua Nova

Eclipses solares só acontecem na Lua Nova, quando o lado iluminado da Lua está voltado para o Sol.

3. A distância entre a Lua e a Terra permite que o disco lunar pareça maior que o do Sol

A Lua precisa estar suficientemente perto da Terra para aparentar um tamanho maior no céu. Assim, ela consegue cobrir todo o disco solar.

Na totalidade, é possível ver a corona solar, a atmosfera externa do Sol, normalmente invisível devido ao brilho intenso. O céu escurece, estrelas podem aparecer e a temperatura diminui.