A CBF armou um evento ligeiramente brega para o sorteio dos 40 confrontos da primeira fase da Copa do Brasil. Até o técnico Dorival Juior, da Seleção, marcou presença. Os jogos serão disputados entre os dias 21 e 28 de fevereiro e, no que diz respeito ao Pará, os cruzamentos sorteados são até bem interessantes.

O campeão Águia vai receber o Coritiba, no estádio Zinho Oliveira. Precisará da vitória contra um adversário que terá a vantagem do empate. Já o PSC vai encarar o Ji-Paraná, em Rondônia. O Remo jogará contra o Porto Velho, também em Rondônia.

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Nenhum dos clubes tem do que se queixar. Os confrontos favorecem a todos. O Águia, mesmo em crise técnica, tem chances diante do Coxa em Marabá. A dupla Re-Pa é favoritíssima contra as equipes rondonienses.

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Caso passem pelos adversários iniciais, o cenário da segunda fase já é mais complicado para azulinos e bicolores. O Águia terá Capital ou Tocantinópolis (TO) pela frente. O Remo jogará contra River (PI) ou Ypiranga (RS) e o PSC vai enfrentar Juventude (RS) ou Iguatu (CE).

A competição deste ano terá premiação recorde. Palavras do presidente Ednaldo Rodrigues. Em 2023, houve recorde de premiação em todas as fases. Segundo ele, em 2024, esse recorde será quebrado.

Dos grandes clubes nacionais, a grande ausência fica por conta do Santos, que não conseguiu vaga no Paulistão para a Copa do Brasil e pela má campanha na Série A, que levou ao rebaixamento.

As duas primeiras fases classificam 20 times para se juntar a Atlético-PR, Atlético-MG, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Bragantino e o atual campeão S. Paulo, representantes do país na Copa Libertadores, além de Ceará (campeão da Copa do Nordeste); Goiás (campeão da Copa Verde); e Vitória, campeão da Série B.

Votação da seleção da rodada desperta críticas

Erros pontuais na escolha dos jogadores que mais se destacaram na ameaçam torpedear uma ideia interessante: a seleção da semana, criada para valorizar o Parazão e estimular os jogadores.

Na seleção da 3ª rodada, duas falhas geraram críticas. Bryan, do PSC, que atuou como ponta esquerda diante do Águia, foi escalado como lateral-direito. O lateral-esquerdo Kevyn foi selecionado como zagueiro. E o meia Luquinhas, da Tuna, virou volante.

Quem escolhe a seleção precisa estar atento aos jogos. Simples.

Manto da Seleção foi sequestrado pelos extremistas

Já era tempo. A Fifa finalmente se deu conta daquilo que todos aqui já sabiam: a extrema-direita sequestrou a camisa canarinho da Seleção Brasileira, desestimulando seu uso por uma imensa legião de torcedores. Uma exposição no museu da entidade afirma que o verde e amarelo do uniforme da seleção “se confundiram” com a política.

A mostra do Museu da Fifa, em Zurique (Suíça), apresenta duas camisas da Seleção e observa que as peças passaram a ser confundidas como itens de propaganda política pela extrema-direita brasileira.

Rodrygo em ação no jogo entre Brasil e Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
📷 Rodrygo em ação no jogo entre Brasil e Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. |Vitor Silva/CBF

A descrição é oficial e foi escrita pela própria entidade. Na mostra, duas camisetas usadas como uniforme da Seleção: uma branca com detalhes em azul lançada em 2019 e a outra verde-amarela dos anos 1950. Eis a tradução, segundo matéria do site Poder360:

“Na Copa América de 2019, a icônica camiseta amarelo-canarinho do Brasil foi substituída pela edição comemorativa do histórico conjunto branco e azul, enquanto levavam o título para casa. Em anos recentes, o distintivo conjunto brasileiro amarelo e verde se confundiu com a política ao passo que a camisa foi apropriada por apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro”.

As camisas não integram a exposição permanente da instituição sobre a história e cultura do futebol internacional. Estão inseridas em uma exposição especial, em exibição até 25 de fevereiro, intitulada “Designing the Beautiful Game” (“Projetando o Belo Jogo”, em tradução livre).

“[As camisetas] foram selecionadas e exibidas para mostrar como as camisas e suas cores e significados no futebol podem criar identidades entre os torcedores de futebol, mas às vezes também podem ser usadas como parte de outras iniciativas dentro de uma sociedade mais ampla, devido ao forte sentimento de pertencimento que criam”, diz o texto.

Mangueirinho vai receber o basquete feminino

As obras de readequação do ginásio Mangueirinho para receber o torneio Pré-Olímpico de Basquete Feminino estão na reta final. A competição, que ocorre entre 8 e 11 de fevereiro, contará com seleções que buscam duas vagas para as Olimpíadas de Paris 2024.

Será a primeira vez que o torneio acontece no Brasil. Para receber ainda melhor os atletas, comissões técnicas e os torcedores, a Arena Guilherme Paraense recebe trabalhos de pintura, melhorias no sistema de refrigeração e um novo piso oficial totalmente remodelado.

A obra da parte interna do Mangueirinho também vai beneficiar os esportes olímpicos no Estado, além de colocar a arena na rota dos grandes eventos. Na agenda da Seel, está ainda a realização do projeto Palco de Eventos, para inserir o espaço na rota de eventos culturais.

Com capacidade para receber mais de 11 mil pessoas, a arena tem rampas de acesso, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, vestiários e espaço reservado na arquibancada. Tem bares e restaurantes.

Austrália, Alemanha, Sérvia e Brasil brigam por duas vagas. As partidas serão sempre às 17h e às 20h.

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