A árbitra maranhense e influenciadora digital Larissa Hyrlana foi alvo de uma fake news que viralizou no último fim de semana. Circulou no Twitter, atualmente chamado de "X", um meme alegando que Larissa teria recebido mais de 50 números de Whatsapp de jogadores enquanto trabalhava na Copa São Paulo de Futebol Júnior (Copinha).
Em um vídeo publicado em seu Instagram, Larissa, que possui quase 800 mil seguidores, desmentiu a história, afirmando que nunca esteve em São Paulo e nem participou de competições fora do Maranhão. Ela classificou a informação como completamente falsa e ressaltou que fake news é crime, anunciando que tomará medidas judiciais contra os responsáveis pela disseminação da publicação.
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Além de árbitra, Larissa também é influenciadora fitness, lutadora de Muay Thai e compartilha sua rotina de treinos e cuidados com a saúde nas redes sociais, onde é admirada por sua beleza e estilo de vida disciplinado. O caso reforça o alerta para os perigos da desinformação e as consequências legais de compartilhar conteúdos falsos na internet.
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FAKE NEWS E AS PUNIÇÕES
No Brasil, quem cria ou compartilha fake news pode ser enquadrado em diversos dispositivos legais. O Código Penal, no artigo 138, prevê pena para quem comete crime de calúnia, que é imputar falsamente um fato criminoso a alguém, com pena de seis meses a dois anos de detenção, além de multa. Já o artigo 139 trata do crime de difamação, que ocorre ao espalhar informações que ofendam a honra de outra pessoa, com pena de três meses a um ano de prisão e multa. Além disso, a Lei 12.965/2014 (Marco Civil da Internet) também regulamenta a responsabilidade pelo uso da internet e pode ser usada em casos de fake news, especialmente quando causam danos à imagem de uma pessoa.
Para se informar melhor sobre essas leis e entender como agir em casos de fake news, é possível consultar o site oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou acessar o portal do Senado Federal, que disponibiliza conteúdos educativos sobre crimes virtuais. As pessoas também podem recorrer a cartilhas digitais sobre o tema, como as disponíveis no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além disso, campanhas de conscientização reforçam que compartilhar conteúdo falso é crime e, em casos de dúvidas, é importante verificar as informações em fontes confiáveis antes de repassá-las.