Segundo o Artigo 171 do Código Penal brasileiro, o crime de estelionato tem como características de "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, com prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". Para quem comete esse tipo de crime, a constituição prevê pena de reclusão, de um a cinco anos, e multa.

Na tarde de segunda-feira (12), a  Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar a venda de ingressos falsos para camarotes nas noites de desfiles do Carnaval na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Uma das suspeitas de aplicar o golpe é Lívia Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo, Léo Moura. 

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O crime foi denunciado por ao menos 10 pessoas no 19ª Delegacia de Polícia na Tijuca, bairro da capital fluminense. Segundo denúncias, Lívia prometia um par de ingressos por cerca de R$ 5 mil e enviaria o ingresso no formato de um QR Code, que nunca era enviado. 

A irmã do ex-jogador chegou a ser presa, levada para a delegacia, prestou depoimento e foi liberada. 

Essa não é a primeira que ela se envolve em situação como essa. Em 2022, Lívia Moura chegou a ser detida, acusada de vender ingressos falsos do festival Rock in Rio. Além disso, ela tem histórico de investigações por outros esquemas fraudulentos. 

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Para conseguir falsificar os bilhetes digitais, a irmã de Léo Moura criou um site pirata semelhante ao do portal original do evento. De acordo com o inquérito, a golpista conseguia a numeração de ingressos verdadeiros, e por isso, enganava várias pessoas. Para convencer as vítimas, Lívia usava credenciais e crachás falsos da Prefeitura do Rio.

À época, uma das vítimas fez uma transferência de mais de R$ 20 mil pelo Pix para Lívia e não conseguiu nenhum ingresso. 

Já em 2016, ela foi investigada por um golpe de R$ 200 mil contra o jogador Renato Augusto. Ela prometeu shows para uma festa de casamento do atleta que nunca aconteceram.

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