A cena hip-hop em Marabá, no sudeste do estado, vem crescendo, contribuindo e exercendo um papel fundamental na cultura. Assim como todo movimento da cena underground da cidade, também vem enfrentando desafios por mais reconhecimento. 

No último sábado (13), foi realizada a Batalha da VM, na Praça São Félix de Valois, na Marabá Pioneira. No evento, os MCs "batalharam" com versos e rimas, para dar voz ao movimento e mostrar a arte que o hip-hop proporciona.

De acordo com Júlio Cézar, mais conhecido Juzin VM, um dos coordenadores da batalha, o movimento mostrou sua importância, as lutas contra a discriminação e o quanto ele tem tudo para crescer.

Batalha reuniu MC's de Marabá
📷 Batalha reuniu MC's de Marabá |Rodrigo Campos

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“Os MC’s cada um duelaram com as suas rimas, suas métricas e a plateia é quem decide, muita das vezes a gente tem jurados, mas a plateia é nosso ponto principal e a nossa base. Se não fosse a sociedade, a nossa plateia, a gente nem estaria realizando esses eventos”, disse Juzin VM. 

Foram diversos MC’s em duplas que participaram da batalha de rimas em uma "roda" formada por muitas pessoas, que contava com beats variados e jurados, valendo premiação.

Foram diversos MC’s em duplas que participaram da batalha de rimas em uma "roda"
📷 Foram diversos MC’s em duplas que participaram da batalha de rimas em uma "roda" |Rodrigo Campos

EXPRESSÃO ARTÍSTICA 

A cena hip-hop desempenha um papel crucial no crescimento cultural em Marabá. Essa forma de expressão artística vai muito além da música; ela é um reflexo da realidade, das lutas e das aspirações das comunidades urbanas. O hip-hop serve como uma plataforma para o ativismo social e a conscientização sobre questões importantes, como desigualdade, violência e injustiça.

Os rappers locais não apenas entoam rimas poderosas, mas também são agentes de mudança, inspirando outros jovens a se expressarem e a se envolverem positivamente em suas comunidades.

📷 Medrado, DJ kodek e Juzim da Vm, da organização do evento |Rodrigo Campos

Portanto, a cena hip-hop não apenas enriquece a paisagem cultural de Marabá, mas também desempenha um papel vital na construção de uma sociedade mais inclusiva, justa e consciente.

A organização do evento ficou por conta de Juzin VM; Larissa Dantas; Jamerson Soares, mais conhecido como DJ kodek; Medrado e Allan Jader, o Amazônico e contou com o apoio da Secult.

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