A repercussão sobre o caso do adolescente de 14 anos, que planejava um atentado a uma escola em Irituia, no nordeste paraense, ainda repercute entre os pais, mães e responsáveis, que não permitiram o retorno dos filhos para as salas de aula com medo de que algo ruim pudesse acontecer.

Na última quarta-feira (13), a Polícia Civil do Pará cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do garoto, suspeito de planejar o ataque após conversas com outros perfis em grupos nas redes sociais, como uma espécie de homenagem ao massacre ocorrido em uma escola de Suzano, em São Paulo, em 2019.

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Agentes da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos receberam informações sobre as intenções do adolescente através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que foram apuradas pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará (NIP). 

Durante o cumprimento do mandado judicial, os policiais apreenderam uma arma de brinquedo, um aparelho celular, roupas pretas, além de um capuz e uma bandana facial com estampa de caveira, acessórios similares aos usados pelos autores do ataque ocorrido na escola de Suzano.

A polícia definiu o garoto como tímido, introspectivo, e acima de qualquer suspeita. O celular dele passará por perícia. “A ação policial foi principalmente para prevenir que houvesse qualquer tipo de atentado que colocasse vidas em risco, uma vez que já está ocorrendo o retorno das aulas presenciais", disse o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

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O caso continuará sendo investigado pela PC e o adolescente foi levado ao Conselho Tutelar de Irituia.

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